Fazer a gestão financeira de um negócio não é uma tarefa simples, mas ela é muito necessária para que a empresa sobreviva e se mantenha em crescimento.
Seja um pequeno comércio de bairro, uma média empresa da periferia ou uma grande multinacional, cuidar das finanças é primordial a qualquer negócio.
Afinal, apenas com planejamento estratégico, é que o gestor poderá tomar decisões assertivas, podendo criar metas futuras e tendo dinheiro no caixa para se manter competitivo no mercado.
Logo, você já pode perceber o quão importante é a gestão financeira para as empresas, não é verdade?
Por isso, fizemos este conteúdo com os principais tópicos sobre esse assunto, onde trataremos desde a relevância dele para o negócio, além de darmos algumas dicas para fazer essa tarefa com êxito.
Aproveite a leitura e saiba tudo isso e muito mais sobre gestão financeira!
Índice
O que é gestão financeira?
A gestão financeira pode ser entendida como o conjunto de métodos e atividades administrativas que estão associados ao apuramento, controle e planejamento de todo o setor financeiro de um negócio.
Quando o empresário acompanha com zelo a gestão financeira da sua empresa, registrando com eficácia os processos, o planejamento do negócio é facilitado e os resultados são mais eficientes.
Portanto, quando falamos de administração ou gestão financeira, estamos nos referindo a todos os trabalhos ligados a todos os recursos financeiros do empreendimento.
Essa gerência é necessária para que o gestor tenha capital suficiente para manter o negócio de pé, investindo nele quando preciso e no caso de imprevistos, como uma crise econômica, por exemplo.
Importância da gestão financeira para sua empresa
Independente do porte, tamanho ou regime tributário, a gestão financeira precisa ser pauta frequente dos gestores.
Isso se dá, pois, é através dessa gerência que os recursos financeiros serão bem empregados, o que permite que o estabelecimento se fortaleça e seja capaz de se reinvestir.
Além do mais, quando a organização tem uma gestão financeira eficiente, os custos operacionais são reduzidos, haja vista que o dinheiro é alocado para os locais certos da empresa.
Sendo assim, com capital no caixa e a possibilidade de se manter no mercado de forma competitiva, o negócio só tem a ganhar, considerando os bons resultados financeiros obtidos.
Por fim, e não menos importante, o empreendedor e a equipe devem cuidar da gestão do capital visando a prevenção de crises, sejam elas internas (como uma queda nas vendas) ou externas (como fases de inflação).
Isso porque, somente com a instituição estruturada, é que se poderão ser definidas estratégias para reverter situações como essas.
Como fazer a gestão financeira da sua empresa
Realizar a gestão financeira com eficácia não é algo atingível do dia para noite, de fato. Porém, alguns conceitos são primordiais nessa tarefa.
A seguir, nós trouxemos alguns pontos de atenção que você, empresário, deve se atentar, para que possa efetuar um gerenciamento financeiro equilibrado. Acompanhe!
Tenha um planejamento financeiro
O planejamento financeiro está diretamente ligado à gestão financeira, seja qual for o tipo e/ou tamanho do negócio.
Por meio dele, os gestores decidem quais os objetivos do setor financeiro a curto, médio e longo prazo, bem como os recursos necessários e o que é preciso fazer para atingir essas metas.
Logo, é necessário se conhecer bem como anda o negócio atualmente e quais suas perspectivas de expansão, de modo que o capital seja usado de modo estratégico.
Esse planejamento inicial ganha ainda mais relevância quando refletimos que ele é um verdadeiro guia sobre as decisões do empreendimento relativas ao setor financeiro.
Cuide da gestão do estoque
Sem uma efetiva gerência do estoque, não dá para saber como anda a saída de mercadorias do seu estabelecimento.
Isso significa que não é para monitorar apenas os produtos que estão faltando, mas que também é preciso atenção nos itens que são saem mais ou que têm poucas vendas.
Somente assim é possível ter um estoque em dia, fazendo com que os produtos encalhados sejam reduzidos e aqueles com alta demanda sejam adquiridos em maior número, evitando prejuízos.
Dê atenção ao fluxo de caixa
Prestar atenção ao fluxo de caixa tem a ver com entender e acompanhar com constância todo dinheiro que entra e sai do empreendimento.
Com isso, é perfeitamente viável saber qual o perfil financeiro do negócio, isso sem falar que esse conhecimento ajuda na hora de planejar novos investimentos.
Ademais, esse cuidado é imprescindível para assegurar as contas da instituição em dia, deixando as dívidas quitadas e possibilitando a expansão de novos produtos e/ou serviços, por exemplo.
Administre bem as notas fiscais
A correta emissão de notas fiscais é uma obrigação de todas as pessoas jurídicas que vendem produtos e serviços para outras empresas, afinal,é por meio desse documento que os impostos são calculados.
Em negócios pequenos, essa gestão pode até ser feita manualmente no começo das atividades, porém em como o passar do tempo, a necessidade de contratar um sistema de emissão de NF-e é extremamente útil.
Isso se deve ao alto número de emissões diárias, fora o cálculo correto dos impostos e o devido armazenamento, que também é dever da empresa.
Zele pelo capital de giro
Sabe aquele capital que sua empresa possui para manter as atividades em pleno funcionamento?
Estamos falando do capital de giro, o dinheiro que é uma espécie de reserva financeira pela qual o empresário se sustenta em momentos de crise ou mesmo no dia a dia, quando há pouca procura pelos produtos/serviços do negócio.
Dito isso, podemos perceber o quanto esse recurso é essencial, porque é graças a ele que você consegue equilibrar a reserva financeira da empresa junto dos valores que estão para entrar no caixa.
A partir desse equilíbrio, é possível pagar a folha de pagamento no prazo, equipar o estoque, quitar os custos fixos e variáveis e muito mais.
Assim, zelar pelo capital de giro não é uma opção e sim uma obrigação, já que diversos fatores impactam na gestão desse item, como o ajuste entre a data de pagamento dos recebíveis e o pagamento dos fornecedores no prazo, por exemplo.
Controle as contas a pagar e a receber
Ainda relacionado ao capital de giro, temos as contas a pagar e a receber, uma vez que você, empreendedor, deve ter controle dos recursos que entram e saem do seu caixa.
Fazendo isso, as contas serão liquidadas no vencimento e sua marca manterá o nome limpo na praça.
Uma boa tática aqui é negociar prazos com os fornecedores para os dias em que os dinheiro dos clientes já estejam na conta do negócio.
Dicas para fazer uma boa gestão empresarial
Além de ser uma preocupação dos empreendedores, cuidar da gestão financeira é algo que nem sempre é bem executado pelas empresas.
Muitas vezes, há desconhecimento das melhores práticas na hora de fazer uma boa gestão empresarial. Sendo assim, elaboramos algumas dicas para ajudar você nesse objetivo. Confira!
1. Seja disciplinado nos negócios
A disciplina é uma das maiores qualidades que todo bom gestor precisa possuir. Não dá para conquistar sucesso sem um mínimo de empenho e esforço.
Logo, é preciso um acompanhamento diário para analisar se as metas estão sendo alcançadas ou não.
Quando falamos de grandes empresas, esse cuidado deve partir de indicadores como faturamento, custos fixos, custos total, margem de lucro e alguns outros.
Já em relação a médias e pequenos negócios, esse monitoramento pode ser semanal ou, se preferível, diário.
Ainda mais levando-se em conta que, por contarem com um capital mais reduzido, elas dependem desses bons resultados para se manter ativas e crescendo.
2. Separe o que é pessoal das contas empresariais
Apesar de ser bem comum, principalmente em pequenas organizações, misturar as contas pessoais com as da empresa é uma falha gravíssima que compromete o fluxo de caixa do empreendimento.
O mesmo acontece com negócios familiares, pois geralmente família e empresa se misturam, o que não é adequado.
Por mais que seja tentador, é preciso saber separar as duas coisas, de modo que os recursos da empresa sejam colocados em um local e os particulares em outro, de preferência em contas bancárias diferentes.
Além disso, é importante definir a quantia e data exata para retirada mensal, de forma a evitar o uso de capital pessoal na empresa e vice-versa.
3. Respeite os vencimentos
Para prevenir atrasos nos pagamentos e os famosos juros de mora, é fundamental pagar as contas no prazo (tanto os impostos como dos fornecedores), respeitando as datas de recebimento acordadas com antecedência.
Isso porque, para ter o controle do fluxo de caixa, é preciso se atentar aos prazos de vencimento estabelecidos, bem como quais as dívidas de médio, longo e principalmente, curto prazo.
4. Defina um orçamento anual
Muitos investimentos podem ser estratégicos para a empresa, a depender do momento em que são executados.
Por esse motivo, é que essas ações devem ser bem calculadas para que sejam aplicadas na hora exata, não trazendo instabilidade financeira para o negócio.
Seja para contratar mais funcionários, abrir uma nova unidade ou oferecer novos produtos/serviços, é preciso definir um orçamento anual antes disso.
Dessa forma, você limita um determinado valor como um ponto de equilíbrio entre o que pode ser gasto sem que se comprometa as contas da empresa.
O ideal é que você, enquanto gestor, faça reuniões com os envolvidos, para discutir o que será investido, quanto será gasto e quais os objetivos por trás dessa injeção de capital.
5. Saiba negociar condições de pagamento flexíveis
Mais que manter uma boa relação com os fornecedores que ajudam seu negócio, é interessante negociar condições de pagamento que sejam favoráveis ao seu estabelecimento.
Conseguir preços mais em conta, aumentar os prazos e número de parcelas são opções para que sua empresa não pague juros em excesso ou perda muito capital.
Por isso, calcule quais os parceiros que melhor se adequam ao seu fluxo financeiro, monitorando todas as operações envolvidas, de modo a achar os melhores fornecedores.
6. Cuidado com os gastos desnecessários
Ainda que sua empresa esteja deslanchando no mercado, é preciso muita atenção quanto aos gastos excessivos, sem necessidade.
Portanto, reveja se aquele investimento em novas máquinas ou na contratação de empregados é realmente importante nesse momento e se o seu negócio pode arcar com isso.
Analise também se o regime tributário da organização é adequado para seu porte e setor de atuação.
Assim, você pode reduzir bastante a carga operacional do empreendimento, sobrando dinheiro para as obrigações fiscais e investimentos posteriores.
7. Reforce o que está bom e corrija os erros
Mais que controlar entradas e saídas, é fundamental acompanhar regularmente a situação do negócio.
Estamos falando de separar um tempo para verificar tudo que vem ocorrendo na empresa, tanto as coisas positivas como negativas.
Desse modo, você e sua equipe podem entender o que precisa ser continuado/reforçado e o que tem de ser corrigido visando o crescimento da organização.
Conte com um ERP para organizar a gestão financeira
Ao contar com a tecnologia, sua empresa vai ter resultados otimizados com agilidade e alta produção, graças aos inúmeros recursos provenientes do sistema de gestão ERP, como o Bling.
Isso porque, somente produzindo mais e melhor, é que os funcionários utilizarão menos recursos financeiros, ao mesmo tempo em que os produtos e serviços oferecidos se mantém com qualidade.
Contudo, é preciso investir na organização dos processos burocráticos, o que pode ser feito com o sistema Bling! ERP.
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Além de cuidar da emissão de notas fiscais, o ERP Bling! possui integração com e-commerce e marketplace e tem módulos criados para diferentes funções.
Dispomos de módulo para administrar as vendas, controlar o estoque e, é claro, contamos com uma funcionalidade para você fazer a gestão financeira da sua empresa com sucesso.
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